sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Diário de bordo - França - Dia 01

          E quando esse bichinho de viajar morde a gente, não tem vacina que cure! Na verdade, em meados do mês de novembro, decidi que meu skill em 2014 seria viajar. Viajar muito e bem. Não importa se é no Brasil, se é perto ou longe de casa, o lance em 2014 era viajar. Sair de casa com uma mala, uma mochila, música no fone de ouvido e ser feliz.

           A decisão começou a funcionar ainda em dezembro de 2013, com a ida a Angra dos Reis (veja postagem anterior) e continuou com uma conversa via email com minha amiga Diana. Eu e Diana somos amigas desde 1994 e tem mais ou menos uns 5, 6 anos que ela foi morar na França. Enviei um email pra ela pra saber se ela podia me receber em maio e tratei de procurar passagem para a viagem.

          Tudo acertado, tudo lindo, marquei 10 dias de férias, 10 dias incríveis na França. Outra amiga nossa, a Karla, também velha conhecida desta que vos fala (somos amigas desde 1996), também havia se mudado para a França e combinamos de nos encontrar e ser felizes pela França. Nem sei qual foi a última vez que as 3 se encontraram para matar a saudade.

          O objetivo da viagem era praticamente esse, matar a saudade dos amores da minha vida, juntando o útil ao agradável e conhecendo um lugar incrível, com hospedagem a 0800 (rs). Com a sorte de ir na época em que as duas estariam na França, marcamos e amarramos nossos 10 dias juntinhas e enchendo o saco uma da outra.

          Confesso que estava um pouco apreensiva por ser a minha primeira viagem internacional de avião sozinha. Apesar de conseguir entender um pouco o francês e dar aquela enganada no inglês, estava preocupada em me perder (coisa que faço com uma certa facilidade) e me enrolar toda para pedir alguma informação, afinal de contas, quando fui a Cuba, pude contar com o apoio e o ombro amigo da Lud e do Ricardo.

Aeroporto de Lisboa
          O voo saiu à meia-noite de segunda-feira e só chegou em Paris às 21:00. Viajei praticamente um dia inteiro, um dia perdido entre conexões, o Mc Donald's do aeroporto de Lisboa e a chegada a Orly. Como Dianão estava trabalhando, não teria como me pegar no aeroporto, mas me ensinou direitinho como eu pegaria o ônibus até a estação de trem para encontrá-la. Na saída do aeroporto, já gastei todo francês que sabia e consegui me enfiar dentro do ônibus. Dentro do ônibus, já gastei mais meia dúzia de palavras em francês para não descer na estação errada.

          Tudo lindo e tudo perfeito, consegui chegar com minhas duas malas na estação e fiquei esperando a Diana aparecer. Cara, foi uma das maiores emoções da minha vida quando ela chegou! Que saudade que eu tava dela! Que realização conseguir chegar sozinha até ali! Compramos um tíquete de uma semana do metrô e fomos para a casa dela, que fica afastada do Centro de Paris, mais ou menos uns 40 minutos de trem. Uma cidade linda, chamada Maisons Laffitte.

          Chegamos em casa, com aquele friozinho gostoso, e aproveitamos para matar a saudade rapidamente, tomarmos um vinho e jantarmos um ratatouille deliciosamente preparado por ela (quando ela saiu do Brasil, não fazia um queijo quente na sanduicheira, que orgulho!) Nos preparamos para dormir e descansar ao máximo, porque o dia seguinte era dia de levantar cedo e bater muita perna com dona Karla!

         

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