segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Diário de bordo - Cuba - Dia 03

          Acordamos lindos, leves e loiros e partimos para a cidade de Santa Clara, onde fica o Mausoléu do Che Guevara e o trem que eles tombaram durante a Revolução. Reservamos um carro com motorista direto na Casa de Miriam  e a viagem foi ótima. Lembrando da máxima de Cuba, o motorista perguntou se poderia dar uma carona para uma amiga e concordamos sem problemas. O carro era extremamente confortável, novo, com ar condicionado e acho que tinha até câmbio automático. 

          Fizemos uma parada no meio do caminho, num posto de gasolina. Parecia um lugar específico  para turistas. De um lado tinha um feirinha bem pequena de artesanato, no meio tinha um minimarket com suvenirs que ainda não havíamos encontrado em nossas andanças e um restaurante bem razoável para quem queria comer um sanduíche ou até uma refeição. Como ainda tínhamos muito o que percorrer, deixamos para comer na volta.

Chegada ao Mausoléu
          Aproximadamente após duas horas de viagem, chegamos ao Mausoléu. Um lugar maravilhoso, bem cuidado e com muita preocupação com os turistas. Na primeira parte do Mausoléu, visitamos toda a parte externa e ficamos bem  vontade para tirarmos fotos. Tem um jardim e um memorial para todos os membros que participaram da Revolução. Na parte interna, uma curiosidade. Para todos os turistas que entravam, os guias perguntavam se existia um americano no grupo. A parte interna também é bem linda e tem um guia acompanhando o grupo e contando a História da Revolução.



          Ficamos umas duas horas fazendo a visita e depois seguimos para os vagões de trem que foram derrubados durante a  invasão de Che e sua turma. Confesso que o passeio é um pouco decepcionante, não tem muita coisa pra ver e se você nao conhece a fundo a História da Revolução, fica totalmente perdido, mas acho que mesmo assim super vale a pena a visita. Nunca se sabe quando você vai visitar Cuba novamente...


          Já era hora do almoço e voltamos à parada no meio do caminho para comermos antes de voltar. Comida simples e gostosa. É bom lembrar que boa parte da carne consumida em Cuba é de procedência brasileira, como o frango e a salsicha, então dá pra comer sem crise, numa boa. Não sei se já falei também, mas essa história de não ter Coca-Cola na ilha não é verdade. Em todos os lugares que fomos, tinha Coca-Cola no cardápio. Você pode se aventurar e experimentar os refrigerantes cubanos, como a TuCola e o refrigerante de limão, que são bem saborosos. 

          Continuamos a viagem e chegamos quase à noite na pousada, arrasados de tanto andar pra lá e pra cá. Tomamos um banho, descansamos e jantamos na pousada mesmo. Eu comi o que havia sobrado do jantar chinês do dia anterior e a Lud e o Ricardo comeram a comida da pousada mesmo. Gentilmente, o dono da pousada me serviu sobremesa e uma dose de rum de aperitivo, mesmo eu não consumindo a comida deles. Ficamos um tempo ainda pela sala, fumando uns charutos, falando sobre a vida e observando a vida que ia lá fora...



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