terça-feira, 4 de novembro de 2014

Diário de bordo - Cuba - Dias 06, 07 e 08

          Chegou, enfim, nosso dia de ir para Varadero. Já estávamos tão exaustos de andar pra lá e pra cá, que a única coisa que a gente conseguia pensar era no nosso resort all inclusive na beira da praia. Reservamos um carro na pousada e aí já começou a confusão do dia. O carro demorou mais de uma hora para nos buscar e quando chegou, não era exatamente o carro que tínhamos pedido. Conversamos com a dona da pousada, que explicou a situação, e concordamos em ir mesmo assim.
         
          O carro não era dos piores, mas também não era tão bom quanto o que nos levou a Santa Clara. Prova disso é que na metade do caminho o carro ferveu e teve um problema na roda. Ficamos os três sentados na beira da estrada em um ponto que parecia uma parada turística aguardando o motorista resolver o problema.

          Depois de um longo inverno, chegamos em Varadero, no que pensamos que fosse nosso hotel. Despachamos o taxi e fomos na recepção fazer o check in. Muito animados com a piscina fantástica e a beleza do lugar, imagina qual não foi nossa cara quando descobrimos que existia um outro hotel da mesma rede em Varadero e que era lá que havíamos feito a reserva. 

       Contratamos outro taxista para que nos levasse ao hotel certo e, infelizmente, o verdadeiro não era tão bom quanto à primeira opção. As instalações externas eram bem boas, havia  um open bar 24 horas à disposição do hóspede, um espaço com palco reservado para shows noturnos, uma piscina e saída direta para a praia. 

         
            Reservamos um quarto triplo e eles nos deram um quarto duplo. Depois de muito brigar em português, inglês e portunhol, o tio da recepção informou que poderia trocar os quartos apenas meio-dia do dia seguinte. Decidimos afogar as mágoas no open bar e ficamos boa parte da noite ali: eu nos mojitos, Lud e Ricardo na Cuba Libre. Os três degustando os charutos maravilhosos. Nesta noite, teve ainda um show com dançarinos incorporando hits como Dirty Dancing e nós fomos ao delírio.

         O hotel tinha um restaurante que ficava aberto 24 horas, onde eram servidas as refeições principais: café-da-manhã, almoço e jantar. Além dele, mais dois restaurantes temáticos, comida italiana e mexicana, estavam à disposição para reservas dos hóspedes. Infelizmente, as datas disponíveis não nos permitiram apreciar as duas cozinhas, o que considero uma pena, porque o restaurante principal não deu conta de ser diversificado o suficiente e ficamos bem enjoados da comida de lá.

          No caminho até a praia, havia ainda uma lanchonete, mas que funcionava apenas em horários muito restritos. Já na areia da praia, podíamos escolher uma deliciosa espreguiçadeira na sombra e beber à vontade, enquanto admirávamos a paisagem e mergulhávamos no mar do Caribe.

          Depois de 3 dias de puro descanso, contratamos um taxi no próprio hotel que nos levou de volta à Casa de Miriam, em Havana. Foi uma delícia em Varadero, super valeu a ida, mas como estávamos muito cansados já de Havana, ficamos de molho no hotel, sem aproveitar muito o resto da cidade. Tive até vontade de ir conhecer o aquário e nadar com os golfinhos, mas era algo em torno de 90 dólares e não achei que fosse valer tanto a pena assim.
         
          

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