terça-feira, 2 de março de 2010

Poque às vezes é bom seguir a lógica


Eu sempre fui uma pessoa revoltada com as coisas com que o mundo se apresenta. Desde pequena eu lia os livrinhos da escola e sempre, SEMPRE entendia a história diferente dos outros amiguinhos. Até mesmo por isso, minhas notas em interpretação de texto eram muito baixas até eu sentir a necessidade de colar em todas elas.
Não sei se isso tem uma explicação lógica, alguma coisa ligada à dislexia ou mesmo a forma com que eu fui educada em casa. O que acontece é que eu sempre quero brigar com o mundo e com as pessoas que tentam transformar a lógica em senso comum.
Fato é que nesse final de semana, eu e alguns amigos antigos, fomos assistir a um filme mega alternativo chamado Fita Branca. Nem lembro mais qual foi a última vez que eu cheguei a assistir um filme preto e branco por completo, mas fato é, que mesmo sendo um filme novo, ele é preto e branco.
Isso já me traz um certo mau-humor, mas mesmo assim, para ver os meus amigos também, eu fui ao cinema e assisti ao filme que eles escolheram. Sem reclamar, eu fiquei sentadinha ali, quietinha, tirando um cochilo de uns 20 minutos e consegui entender tanto quanto a galera que assistiu o filme todo: nada!
Não vou dizer que o filme é bom ou ruim, até porque eu acho que cada um deve ter suas preferências e tal e é por isso que eu não sigo a crítica especializada nunca. Eu assisto ao filme conforme os atores, o tema e o horário disponível.
E foi nessa que eu me ferrei. Porque depois de assistirmos e de não entendermos o filme, Bochecha e Bernardo Gomes dedicaram minutos de nosso tempo para lerem o que a crítica do Globo ou do JB, não sei porque eu não li, e a partir daí, travaram uma discussão muito interessante acerca do que nos foi apresentado no filme.
Resumindo: é um fato marcante a necessidade de em determinadas ocasiões de seguir a lógica do mundo e ler sobre o que se trata um filme antes de assistir e não tentar só a sorte...
Resumo do dia: tá um friozinho, né?