quarta-feira, 16 de abril de 2014

Diário de Bordo - Cuba - dia 02 parte 1

      Já revigorados de uma excelente noite de sono que começou às 19:30, acordamos na Casa de Miriam prontos para o café da manhã. Uma das vantagens de se hospedar em casas de famílias cubanas, além do preço, é o tipo de atendimento que se tem. Além de termos sido tratados muito bem, tivemos a oportunidade de conversar muito com o dono da casa, que contou toda sua história de vida, que automaticamente se fundia com a história da Revolução. Então, se tiver na dúvida e tiver esse interesse, procure uma boa casa de família.
   
     Após o café da manhã, partimos em direção à rua, muito recomendados para termos cuidado na exposição de equipamentos eletrônicos, como máquinas fotográficas. Mas nada que nos tenha impedido de fotografar absolutamente tudo que quisemos. Apenas um cuidado para deixá-las presas ao corpo de alguma maneira.
   




     Outra vantagem da hospedagem, é que ficamos no bairro de Havana Vieja, perto de todos os pontos turísticos mais famosos e podendo fazer tudo a pé. Uma dica interessante é se guiar sempre pelo prédio do Capitólio. Dizem que ele possui alguns centímetros a mais que o prédio norte-americano, mas a verdade é que ele é visto de diferentes pontos da cidade, auxiliando os turistas na hora de encontrar os locais que estavam procurando.

      Ainda no Brasil, baixei um guia turístico de Cuba (um app para Ipad) excelente, que além das dicas de visitas, mostrava um mapa da cidade bem simples. Nos guiávamos basicamente por ele e pelo mapa que o Ricardo comprou no aeroporto, para conseguirmos chegar nas dicas dadas pelo aplicativo. Nossa primeira parada oficial do dia foi na Real Fabrica de Tabacos Partagás. Além de ser o primeiro ponto mais próximo no caminho da Casa de Miriam para os pontos turísticos, ir a Cuba e não comprar charutos ou experimentá-los, é não ir a Cuba.
Partagás
      Na loja, tivemos uma aula maravilhosa sobre charutos. Os preferidos de Fidel, os preferidos de Che Guevara, os para iniciantes, os para os já iniciados. Absolutamente tudo. Um excelente local para se comprar souvenir, além dos próprios charutos. A história que eles contam, é que apenas a Partagás tem autorização para comprar charutos oficiais. Mas é apenas marketing. Passamos em outras lojas de souvenir por Cuba que vendem os charutos, praticamente pelo mesmo preço. Vale pela visita, vale pela aula de charuto e vale também pelas compras. Infelizmente, depois de anos funcionando no mesmo prédio, a fábrica de charutos foi transferida para outro local. Para comprar os ingressos e visitar é necessário ir até um dos hotéis localizados na Avenida Paseo de Martí, próximo ao Capitólio, claro!
      De lá, caminhamos até o prédio do Capitólio. O prédio encontra-se em obras há anos e por isso não está aberto a visitas. Mas vale como ponto de encontro, pelo jardim, pelas pessoas que cortam caminho por ali e pelas que ficam sentadas por ali pensando na vida. Em frente ao Capitólio também ficam estacionados inúmeros carros antigos, que funcionam como táxis para os visitantes. Se por acaso for embarcar em algum deles, vale a pena negociar o preço da corrida antes e sempre, mas sempre, chore o preço e diga que irá embarcar em outro.

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