quarta-feira, 15 de maio de 2013

Diário de bordo - Cuba - dia 01


      Muito animada com tudo, encontrei Ludmila e Ricardo no Galeão já na fila da Copa para despachar a mala. Assim que cheguei no aeroporto, tratei de selar a mala para evitar qualquer tipo de problema futuro no aeroporto de Havana. Ludmila e Ricardo preferiram levar a mala como bagagem de mão mesmo. Devido aos meus xampus, cremes e outras coisas, preferi despachar no guichê mesmo. Judith nos ofereceu o visto para Cuba na fila da Copa ainda. Ou comprávamos no Brasil por 40,00 reais ou no Panamá por 20,00 dólares. Compramos no Brasil mesmo e fomos preenchendo durante a viagem. É um papel simples, sem muita frescura, tranquilo de preencher.
      Ainda duvidosa sobre as condições que chegaríamos no aeroporto do Panamá e utilizar dos benefícios de seu freeshop maravilhoso, resolvi comprar logo meu relógio e meu perfume no dutyfree nacional ainda.
      Embarcamos por volta das 2:00 com o voo lotado, muitas pessoas estranhas. Ricardo encostou e dormiu. Eu e Ludmila ainda resistimos um pouco. Senti muito frio, mesmo com o cobertorzinho que a companhia deu pra gente. Mas não tem quem resista a 06 horas de viagem dentro do mesmo avião. Acho que contando tudo, consegui dormir umas 04 horas. O resto é resto.
      Chegamos enfim ao Panamá. Com menos de 20 minutos para embarcarmos de novo, dei uma voltinha curta pelas lojas, mas nada que chamasse muita atenção e muita gente junto e misturado. Odeio muvuca.
      Rumo a Cuba, mais 02 horinhas de viagem e mais um cochilinho. Quando começaram a servir o café, já passávamos por cima do mar de Cayo Largo, acho, uma cor maravilhosa, lindo, lindo, lindo! Chegamos em Havana e fomos encaminhados à Imigração e depois à Alfândega.        
          
      Sinceramente, pareceu ser bem mais seguro que no Brasil, mas super tranquilo. Não pediram o seguro saúde que tínhamos comprado antecipadamente no Brasil ainda, mas é bom ter e garantir. Ainda no aeroporto, trocamos nossas moedas verdes pelos CUCs, os pesos dos turistas em Cuba.  
       
      Levamos euros para fazer a troca. Não trocamos todo o dinheiro que havíamos levado, para evitar de voltar com CUCs para o Brasil.
     No aeroporto, pegamos um taxi oficial para onde estávamos hospedados. Parece que o aeroporto é bem longe do Centro, onde estamos. Mas a corrida custou ao todo 25 CUCs. Como chegamos no dia do feriado e perto da hora do almoço, não tinha muito burburinho na rua. Fomos muito bem recepcionados na Casa de Miriam, uma casa de família aberta para hospedar turistas. Os quartos são bons, o banheiro é bem bom e tem ar condicionado e cofre, uma comodidade para guardar passaporte e dinheiro.

Placa de sinalização

    Chegamos com muita fome e fomos dar uma volta para conhecer melhor a cidade. Como estamos localizados bem no Centro, andamos por volta de 10 minutos e chegamos a Havana Velha, um tipo de centro turístico onde ficam o Capitólio e muitos pontos indicados no guia para turista.
     Almoçamos no Prado y Neptuno, um restaurante italiano bem gostoso. O preço era normal, nem barato nem caro. Comemos bem, mas veio um cabelo nos camarões da Ludmila. Tomar cuidado, se possível.


Grafite em porta residencial

     Como estávamos bem cansados da viagem, decidimos do restaurante voltarmos para a Casa de Miriam, assim descansaríamos para o dia seguinte. Voltamos pelo Malecón, a avenida beira mar. Não sei se devido ao feriado ou não, tinha bastante gente andando por ali. Foi bem legal. Tiramos algumas fotos. Havana é maravilhoso, mas bem pobre, bem pobre mesmo. Fomos abordados por algumas pessoas pedindo comida, principalmente idosos. É só não dar muita confiança que eles param de importunar.





Um comentário:

  1. Gente, o cabelo no meu camarão! Pagamos caro nesse restaurante... pelo menos muito mais caro que nos outros.... saudades dessa viagem! :)

    ResponderExcluir